Pastor Elias Iembo.

“Se eu a coloco abaixo de todos os livros, ela é a que mantém todos eles, se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é a coração desses livros, e se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos os livros em minha biblioteca” disse Rui Barbosa sobre a Bíblia

sábado, 9 de abril de 2011

TOMAR POSSE DO QUE DEUS PREPAROU

Texto Base: II Pe 1.3-4 “visto como o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude; pelas quais ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo..”

Nós precisamos estar preparados para receber as coisas grandes que Deus tem para nós. Muita gente vive o pouco por que quando a Palavra lhes fala daquilo que é o grande de Deus acontece um bloqueio em suas vidas. Por quê? É que a cultura humana nos forma e nos prepara sempre para recebermos o pior! Essa é uma das maiores características da religiosidade. Ou ainda, nos precipitamos e não sabemos esperar aquilo que Deus preparou! Deus quer nos ensinar a tomarmos posse de tudo aquilo que já está preparado para nós –
Ef. 1.3 e 4 – “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;”

Hoje, nós vamos aprender com Moisés a viver essa vitória, a tomarmos posse de tudo o que o Senhor já preparou. Quando lemos a palavra, vemos que havia dois “Moisés”: o Moisés formado no Egito, que seria o grande libertador de Israel e o que se escondeu no deserto e foi para casa de Jetro, descaracterizado, medroso, apavorado! Ex. 2.10 e 15. Agora era necessário Moisés ser realinhado ao chamado de Deus para a vida dele e tomar posse de tudo o que o Senhor lhe havia preparado. O Moisés do deserto precisava ser derrotado, para surgir o Moisés do Monte, aquele que manifestava a gloria de Deus – Ex 34.35

PARA FAZER MORRER O MOISÉS DO DESERTO É PRECISO: Ex 4.1-9

1- VENCER TODOS OS MEDOS

Ex 4.2-4 “Ao que lhe perguntou o Senhor: Que é isso na tua mão. Disse Moisés: uma vara. Ordenou-lhe o Senhor: Lança-a no chão. Ele a lançou no chão, e ela se tornou em cobra; e Moisés fugiu dela. Então disse o Senhor a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão e lhe pegou, e ela se tornou em vara na sua mão.”

Moisés não tinha medo de uma simples cobra. Ele era pastor de ovelhas no deserto e sabia como lidar com isso. O medo de Moises era do Egito (simbolizado historicamente pela serpente). Moisés fugia do Egito e do seu passado, e agora Deus iria curá-lo, ensinando-lhe que era do jeito de Deus e não do dele “...pega-lhe pela cauda...”. Cobras, não se pegam pela cauda, mas sim pela cabeça, mas esse é o jeito de Deus!!

2-SER CURADO DA LEPRA NOS SENTIMENTOS

Ex 4.6-7 – “Disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a mão no seio. E meteu a mão no seio. E quando a tirou, eis que a mão estava leprosa, branca como a neve. Disse-lhe ainda: Torna a meter a mão no seio. (E tornou a meter a mão no seio; depois tirou-a do seio, e eis que se tornara como o restante da sua carne.)”

Quando Moisés enfiou a mão sob sua túnica, colocando-a sob seu seio, o seu coração, ele pode entender como estava o seu interior. Muitas vezes, Satanás, contamina de tal maneira o nosso coração que nos descaracteriza – magoa, rancor, angustias são piores que a lepra física. Mais uma vez Deus o ensina que a cura vem, mas do jeito de Deus. Moises enfia, novamente, a mão no seio e ela está completamente curada!

3-VIVER UMA RENOVAÇÃO NOS VALORES.

Ex 4.9 – “E se ainda não crerem a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, então tomarás da água do rio, e a derramarás sobre a terra seca; e a água que tomares do rio tornar-se-á em sangue sobre a terra seca.”

Para os egípcios, o Nilo era o que havia de mais importante, divinizado e marca de soberania. Deus, agora queria mostrar novos valores a Moises – mais poderoso e mais importante que o Nilo, era o sangue, que iria proteger posteriormente os hebreus do anjo destruidor – Ex. 12.13 “Mas o sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito.”

QUANDO EU TOMO POSSE DAQUILO QUE DEUS ME PREPAROU EU:

• TENHO VITÓRIA CONTRA TODO CATIVEIRO – Ex 12.41-42


• TENHO VITÓRIA CONTRA TODOS OS OBSTÁCULOS – Ex 14.21-22

• TENHO A VITÓRIA CONTRA TODOS OS MEUS INIMIGOS – Ex 14.27-28

• CAMINHO EM DIREÇÃO À MINHA PROMESSA – Ex 15.17

• MANIFESTO A GLÓRIA DE DEUS – Ex 34.35

CHAMAMENTO

II Co 3.7, 11 e 18 - “vs 7 - Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, vs 11 - Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece. vs 18 - Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”

Você vai sair daqui com a autoridade sobre as obras do diabo, porque o diabo está debaixo dos teus pés, para viver a vida abundante, para vencer as oposições, e glorificar a Deus no dia da adversidade!

TEOLOGIA DA CRUZ, PELO PASTOR "GEAN CARLOS".

A Igreja brasileira nos dias atuais de um modo geral perdeu seu foco. Ou seja, não sabe a que porto se dirige. Isso é conseqüência da mudança dos paradigmas sociais que o mundo tem vivenciado, onde alguns vão chamar de pós-modernidade, e esta transformação tem afetado a igreja e quem arca com o prejuízo é o Reino de Deus. O imediatismo, a necessidade de poder, a síndrome do sucesso tem causado um grande estrago no seio da igreja brasileira, pois necessitamos de resultados imediatos, e a igreja passa ser somente um condutor para meu sucesso, sendo este Pastoral ou pessoal (ovelha). A igreja tem passado de fim para o meio. Deixa de ser o fim único proposto por Jesus como agência do Reino de Deus, e passa a ser o meio no qual pessoas tem buscado a igreja e também o ministério pastoral para seu benefício e status.






O resultado da igreja como meio tem modificado as “boas novas” de Cristo, e essas boas novas tem sido tão boas, mais tão boas que passa a ser “o que há no momento”, pois descobrimos que através delas teremos nosso sucesso pessoal e terreno. E se as boas novas da antiguidade (primitiva-bíblica) chamavam a uma vida de compromisso, renuncia e santidade buscando somente a eternidade, as boas novas pós-modernas colocou novamente o homem no centro de tudo, e busca somente o hoje e agora, não se importando nenhum pouco com a eternidade, pois o céu já é aqui. Assim, vemos que “Prosperidade nem sempre combina com Posteridade”.





Um evangelho que não prega a cruz de Cristo, não pode ser chamado evangelho. E se não temos visto nossas igrejas a dar ênfase à cruz, perdemos nosso sentido de ser e estar. Se a igreja pretende voltar aos ideais do Novo Testamento, deve imediatamente buscar suas raízes e entender a importância e total relevância da Teologia da Cruz, pois é a partir da cena do calvário que conseguiremos ver o Deus-homem sendo esvaziado da sua glória e dando-a somente ao pai.

A teologia da cruz nos convida a colocar Deus à frente, e a nos ocultarmos para que somente Ele apareça. A teologia da cruz fala de mortificação da nossa carne, deixando todo eu morrer para Cristo viver em nós. A teologia da cruz nos ensina a recitar: “Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”, e também a amar e ter compaixão pelo próximo e o perdido.

A teologia da cruz nos trás o verdadeiro sentido do evangelho. Se a igreja quiser resgatar sua identidade, basta olhar e viver a cruz de Cristo, pois nela Deus é o centro e não o homem pecador.